Corpo da miss de cidade da Bahia é encontrado enterrado em área de mata no Paraná
Raissa Suellen Ferreira da Silva estava desaparecida em Curitiba desde 2 de junho. Humorista Marcelo Alves, amigo dela, confessou ter matado a jovem e indicou a localização do corpo para a polícia.
A Polícia Civil do Paraná encontrou, no início da tarde desta segunda-feira (9), o corpo da miss Serra Branca Teen da Bahia, Raissa Suellen Ferreira da Silva. Ela estava desaparecida em Curitiba desde o dia 2 de junho. Porém, na manhã desta segunda, o humorista Marcelo Alves, amigo de Raissa, confessou ter matado a jovem.
Após a confissão, o homem levou uma equipe policial até uma região de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, a corporação fez escavações e encontrou o corpo da vítima enrolado em uma lona.
Natural da cidade de Paulo Afonso, na Bahia, Raissa vivia há três anos na capital paranaense e, segundo familiares, se preparava para deixar Curitiba com destino a Sorocaba (SP) para trabalhar. Ela conquistou o título de Miss Serra Branca Teen em 2020.
De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, o suspeito relatou que matou Raissa estrangulada, usando uma abraçadeira plástica. Ele falou que conhecia Raissa desde a infância e tinham um relacionamento desde então.
Segundo a delegada, Marcelo Alves disse que, no dia do crime, buscou Raissa afirmando que iria ajudá-la a conseguir um emprego em São Paulo. Os dois almoçaram juntos na ocasião e, em seguida, foram até a casa dele. Lá, ele disse ter contado que estava apaixonado por ela, mas não foi correspondido e afirmou ter sido “xingado” por Raissa.
A delegada afirmou que, conforme o suspeito, ele enrolou o corpo de Raissa em uma lona, amarrou com fita adesiva e, depois, chamou o filho, que ficou desesperado e tentou convencê-lo a se entregar às autoridades. Mesmo assim, ainda de acordo com a delegada Aline, ele disse que colocou o corpo da jovem no porta-malas de um carro emprestado de um amigo e, com auxílio do filho, dirigiu até uma área de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, onde enterrou a vítima.
O advogado do suspeito, Caio Percival, disse à RPC que não houve premeditação do crime. Informou que o suspeito lamenta o caso e que colabora com a Justiça. Marcelo é réu primário e tem bons antecedentes, nunca tendo se envolvido com a polícia antes.